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domingo, 13 de junho de 2010

MÍDIA NA NUTRIÇÃO - FASTFOODS

Uma das características da alimentação da população de vida moderna tem sido o consumo de lanches desregrados e fast foods. Ingeridos de forma irregular, pulando algumas refeições, principalmente o desjejum. Esta atitude esta associada com a grande influência que a mídia tem exercido ao abordar nos comerciais, outdoors e outros meios de publicidade seus produtos alimentícios que, embora possam ser saborosos, e mais práticos, não são tão saudáveis, por neles estarem contidos excesso de frituras, gorduras e colesterol, que causam danos saúde. A preferência por estes hábitos alimentares também pode estar relacionado com a falta de tempo disponível para dedicar-se a uma refeição completa, pelas preferências individuais, por modismo ou por simplesmente ser uma refeição que pode ser feita com os amigos.

Atualmente diversas propagandas têm induzido as pessoas a esses novos hábitos alimentares que não são ricos em nutrientes, por conterem excesso de gordura, calorias e sal, e por isso não podem, e nem devem ser consumidos sem limite, por acabarem acarretando o surgimento de vários problemas à saúde. Por este motivo os pais devem desde cedo limitar o tempo que a criança fica diante da televisão e até mesmo computador. Pois, “segundo pesquisa realizada pelo Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutrição (Opsan) da Universidade de Brasília (UnB) 72% das propagandas de alimentos veiculam mensagens para o consumo de produtos com altos teores de gorduras, açúcares e sal, uma dieta que contribui para o aumento de doenças crônicas como obesidade, hipertensão e diabetes. O que revela que a televisão tem um papel importante e duplamente prejudicial à saúde, especialmente das crianças. O tempo gasto em frente à televisão reduz a prática de atividades físicas ao mesmo tempo que estimula o consumo de alimentos inadequados” .

Na grande maioria das vezes os anúncios publicitários são diretamente direcionados as crianças, pois geralmente as propagandas estimulam a compra enfatizando alguma promoção como à inclusão de brindes, bonecos ou figurinhas nas embalagens. E é realmente preocupante o aumento de casos de crianças e adolescentes obesos, uma vez que uma criança obesa possui bem mais chances de se tornar um adolescente e adulto obeso, tendo complicações à saúde relacionadas a esta condição.

As transformações da adolescência têm efeito sobre o comportamento alimentar, influenciadas por fatores internos, a auto-imagem, a saúde individual, a mídia, os modismos, as experiências e os conhecimentos do indivíduo. A busca incessante pelo corpo perfeito e ideal estabelecido pela sociedade e veiculado pela mídia, levam também a algumas mulheres, sobre tudo na fase da adolescência a insatisfação de seus corpos, por possuírem uns quilinhos a mais, fazendo-as assim a adotarem dietas altamente restritivas e muitos exercícios de forma a enfraquecê-las e debilitá-las como forma de compensar a perca das calorias ingeridas a mais, para corresponder ao ideal.

A comunicação eletrônica transformou-se, num eficiente manipulador de comportamentos e culturas. Na nova vida cotidiana, surge uma nova modalidade de emissão: a Televisão de serviços. Por meio dela, o usuário consulta, pergunta, pesquisa e tem acesso a um conjunto de informações, anteriormente monopolizado por bibliotecas, arquivos ou empresas e profissionais especializados.

A televisão, além de ser um poderoso instrumento de influência cultural e social, é um potente criador de estereótipos. Enfim, algumas pessoas estão cada vez mais preocupadas com a sua saúde e estética e encontram na televisão o meio mais rápido e fácil para obter orientações e informações sobre alimentação.